Política

Lula deve anunciar candidatos a diretoria do BC nos próximos dias

O ministro da fazendo, Fernando Haddad, afirmou a possível decisão do presidente

O Banco Central deve conhecer os candidatos a diretoria nos próximos dias, afirma o ministro da fazenda, Fernando Haddad. Ainda de acordo com ministro, os nomes indicados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), serão nomes técnicos “Não vai ter dificuldade nenhuma no Senado”, afirmou.

Haddad contou que em evento organizado pelos jornais Valor Econômico e O Globo, que a demora no anuncio dos nomes se deu porquê o presidente Lula quis aguardar que as comissões terminassem de se instalar para poder fazer a sabina dos candidatos com tranquilidade. E ressalva “Acho que está valorizado demais esse assunto”.

Haddad diz que conversou “sobre tudo” com Campos Neto

O ministro da Economia, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, se reuniram na sede da pasta em Brasília, na manhã desta terça-feira (7). O encontro foi confirmado pelo ministério e consta das agendas oficiais de Haddad e Campos Neto.

Detalhes sobre o encontro não foram divulgados, entretanto, após a reunião, Haddad se limitou a dizer para jornalistas que os dois trataram “sobre tudo”. Os membros do BC também não deram declarações à imprensa ao deixar o Ministério da Fazenda.

Entre os temas centrais esperados para a reunião estavam o arcabouço fiscal e os novos nomes na diretoria do BC. No caso, os diretores de Política Monetária, Bruno Serra, e Fiscalização, Paulo Souza, já terminaram seus mandatos, entretanto, permanecem na autarquia até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir por uma recondução ou troca.

Também estavam presentes na reunião representando a Fazenda, o secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira.

Do lado do Banco Central, compareceram o diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen; a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado; e o diretor de Política Monetária, Bruno Serra.

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