Banco Centro

BC eleva projeção de expansão do crédito em 2025 para 8,5%

Agora, a expectativa é que o crédito às famílias cresça 9,3% em 2025, contra a previsão anterior de 8,0%

Novo presidente do Coaf foi indicado por Gabriel Galípolo, presidente do BC. (foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O BC (Banco Central) prevê um crescimento do crédito no país de 8,5% este ano, ante estimativa de 7,7% realizada em março. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (26), por meio do seu Relatório de Política Monetária.

Agora, a expectativa é que o crédito às famílias cresça 9,3% em 2025, contra a previsão anterior de 8,0%. Em relação às empresas, a alta foi calculada em 7,3%, ante 7,2% no último relatório.

Já em relação ao estoque de crédito livre — em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores — o BC estima agora uma expansão de 8,3% (ante 7,9% anteriormente). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de aumento de 8,8% (ante 7,5%).

BC define taxa Selic em 15% ao ano de forma unânime

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central) optou por elevar os juros básicos no Brasil em 0,25 p.p. (ponto percentual), de 14,75% para 15% ao ano, publicado oficialmente nesta quarta-feira (18) às 18h30 (horário de Brasília).

Atualmente , a taxa de juros básicos da economia continua no maior nível em quase 20 anos (por último em agosto de 2006). Desde setembro do ano passado, a Selic foi elevada pela sétima vez consecutiva.

Em oito meses, o Copom aumentou a Selic em 4,50 p.p., elevando os juros básicos da economia de 10,50% para 15% ao ano.

No comunicado da decisão de hoje, os membros do Copom sinalizaram que este deve ser o último aumento do ciclo atual, e que a taxa deve se manter estável por tempo indefinido daqui para a frente. 

No entanto, os diretores enfatizaram que seguirão vigilantes e que não hesitarão em prosseguir no ciclo de ajuste caso julguem apropriado.

“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, diz o comunicado.