BC
Banco Central (BC) / Foto: Agência Brasil

Uma atualização nas normas de segurança do Banco Central pode levar à exclusão de 31 empresas do ecossistema do Pix caso elas não encontrem novas instituições financeiras parceiras até 4 de março de 2026. As companhias atuam hoje como participantes indiretas, operando por meio de vínculos com bancos e instituições de pagamento registrados no Sistema Pix.

Regras ficam mais rígidas após ataques hackers

Segundo resolução publicada pelo BC, apenas instituições que apresentarem um formulário completo de avaliação de risco poderão assumir responsabilidade por terceiros. Com isso, diversas entidades que hoje patrocinam participantes indiretos ainda não se adequaram às novas exigências.

As cooperativas de crédito também deixam de ter permissão para tutelar outras empresas, o que reforça a necessidade de busca por novos parceiros.

As mudanças ocorrem após uma série de ataques hackers entre junho e setembro do ano passado. Naquele período, contas mantidas por participantes indiretos foram usadas para movimentar recursos desviados em fraudes, o que acendeu um alerta na autoridade monetária para reforçar mecanismos de controle.

Empresas precisam de novos patrocinadores para permanecer no Pix

Para continuar operando no sistema, as 31 empresas terão de firmar contrato com instituições aptas a cumprir as novas diretrizes de segurança. Caso não encontrem substitutas até o prazo definido, serão descredenciadas do Pix.

A medida integra o pacote de ajustes do Banco Central voltados a mitigar riscos operacionais, reduzir vulnerabilidades e reforçar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos, que hoje movimenta mais de 160 milhões de usuários.