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BC: pagamentos digitais crescem 30,9% no 1º semestre de 2024

O avanço foi impulsionado, especialmente, pela expansão contínua do uso do Pix, que respondeu por 44,8% do total de transações

BC/ Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
BC/ Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O volume de transações por meio de pagamentos digitais aumentou 30,9% no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo BC (Banco Central).

O avanço foi impulsionado, especialmente, pela expansão contínua do uso do Pix, que respondeu por 44,8% do total de transações realizadas. No período, foram efetuadas 64,9 bilhões de operações digitais, movimentando R$ 54,4 trilhões, representando um crescimento de 10,1% no volume financeiro em relação ao ano anterior.

Entre as transações com Pix, foram contabilizados 29,1 bilhões de pagamentos na primeira metade de 2024, contra 17,5 bilhões no mesmo intervalo de 2023.

Outros meios de pagamento também registraram aumento: o uso de cartão de crédito cresceu 11,6%, o débito avançou 3,2% e o cartão pré-pago teve alta de 24,8%.

O levantamento do BC revelou ainda que o TED continua sendo o principal instrumento de transferência em termos de volume financeiro, representando 37,3% do total (R$ 20,3 trilhões) e com um valor médio de R$ 49.914 por transação. Em seguida, aparece o Pix, que detém 21,8% do mercado em volume financeiro, conforme reportado pelo Valor.

BC teve perda de R$ 20,282 bi com swaps em novembro

No mês de novembro, o BC (Banco Central) registrou perda de R$ 20,282 bilhões nas operações de swaps, conforme divulgado na quarta-feira (11). Já entrando em dezembro, até o dia 6, o resultado também foi negativo em R$ 156 milhões.

A intenção de negociações dos swaps não é gerar ganhos para o BC. Na verdade, a partir desses contratos, a autoridade monetária oferece proteção ao mercado em momentos de grande volatilidade no câmbio. 

O BC perde no contrato nas ocasiões em que o dólar sobe frente ao real – como está acontecendo em níveis históricos nas últimas semanas – e ganha com a valorização da moeda nacional.