O Brasil passou a ocupar a terceira posição no ranking das maiores taxas de juro real do mundo, após a decisão do BC (Banco Central) de elevar em 0,50 ponto percentual a Selic (taxa básica de juros), segundo relatório da MoneYou.
Com juro real de 8,65%, o país fica atrás apenas da Turquia (10,47%) e da Rússia (9,17%).
A taxa de juro real é calculada a partir da taxa de juros nominal descontada da inflação. Mais do que a taxa bruta, é esse o número que realmente impacta a economia. O cálculo considera tanto a inflação quanto os juros futuros projetados para os próximos 12 meses, pois é a tendência dessas duas variáveis que influencia diretamente a atividade econômica e as decisões do BC em relação à Selic, como explicou a CNN.
No caso brasileiro, a metodologia adotada usou a inflação projetada para os próximos 12 meses, conforme o Boletim Focus, estimada em 5,35%.
Além disso, foi considerada a taxa de juros DI (Depósito Interbancário) negociada no mercado, com vencimento mais líquido em junho do próximo ano.
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O Brasil, já consolidado como líder global na produção e exportação de algodão, enfrenta um novo desafio: manter sua posição de destaque não apenas na produção, mas também no consumo interno da fibra.
A afirmação é de Alessandra Zanotto presidente da Abapa (Associação Baiana de Produtores de Algodão), especialista na cadeia agroindustrial do algodão, que aponta o consumo como o principal fator para o crescimento contínuo do setor.
O país tem avançado de maneira impressionante na produção, aumentando a produtividade de forma significativa ao longo dos últimos anos, com o uso de tecnologia de ponta e práticas agrícolas sustentáveis.
Em 2024, o Brasil se tornou o maior exportador mundial de algodão em pluma, ultrapassando os EUA, líderes nesse mercado desde a safra 1993/1994. O avanço brasileiro é fruto de uma produção nacional em expansão, enquanto os norte-americanos enfrentaram queda na colheita, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
