Sabatina

'Nunca sofri nenhuma pressão', diz Galípolo sobre Lula

A afirmação do diretor de Política Monetária foi feita durante uma sabatina promovida pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado

Gabriel Galípolo
Gabriel Galípolo / Foto: Divulgação

O diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, declarou nesta terça-feira (8) que “jamais” sofreu qualquer pressão por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à autarquia.

Galípolo, que era secretário-executivo do Ministério da Fazenda, foi indicado pelo presidente Lula para ocupar um cargo na diretoria do BC e, mais recentemente, para a presidência da instituição de política monetária.

A afirmação do diretor de Política Monetária foi feita durante uma sabatina promovida pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Galípolo foi aprovado pela CAE e agora aguarda a decisão do plenário da Casa.

“A verdade é que eu nunca sofri nenhuma pressão. Jamais sofri pressão. Seria muito leviano da minha parte dizer que o presidente Lula fez qualquer pressão sobre mim em qualquer tipo de decisão”, afirmou o economista, de acordo com o “InfoMoney”.

‘BC não tem atribuição sobre regulação das bets’, diz Galípolo

O diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, indicado para assumir a presidência da autarquia a partir de 2025, declarou nesta terça-feira (8) que a autoridade monetária não tem qualquer tipo de atribuição sobre a regulamentação das apostas online, também conhecido como bets, no Brasil.

As declarações ocorreram durante a sabatina promovida pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Galípolo acaba de ser aprovado pela sabatina do Senado e agora aguarda a votação do plenário da Câmara, o que deve ocorrer ainda nesta terça-feira.

“O Banco Central não versa ou não tem qualquer tipo de atribuição sobre a regulação de bets. Não é o papel do Banco Central”, afirmou Galípolo.

Segundo o economista, a função do BC em relação ao tema “é muito mais tentar entender qual é o impacto disso no consumo e no endividamento das famílias”.

“[Temos de entender] como é que a gente consegue explicar a relação entre atividade econômica, despesas e o impacto para a inflação, o que se relaciona também com o tema da reforma tributária”, afirmou o indicado à presidência do BC.

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