O BB (Banco do Brasil) — BBAS3 — divulgou que irá retomar a linha de financiamento para o setor de defesa, após uma reunião entre autoridades na segunda-feira (26). O anúncio vem um mês após o banco comunicar às organizações que não usaria mais capital próprio para dar suporte as exportações.
O encontro entre a presidente da instituição, Tarciana Medeiros e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), e José Múcio Monteiro (Defesa), mudaram o rumo das determinações.
A pasta de Alckmin, disse em comunicado que o banco seguirá emitindo garantias interbancárias, com o capital do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), sob a forma de “garantias de execução (performance bond), de reembolso de adiantamento de recursos (advanced payment bond/refundment bond) e de termos e condições de oferta (bid bond)”.
“A decisão evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos e contribuirá para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa. Essa definição reforça a importância de políticas financeiras alinhadas e estruturadas que assegurem não apenas a viabilidade econômica das empresas, mas também a segurança e a soberania nacional”, acrescentou.
A avaliação do governo, segundo o “Valor Econômico”, é que a posição do Banco do Brasil divergia com o plano industrial anunciado pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. O plano não foi bem-visto por agregar medidas já implementadas.
No que diz respeito a Defesa, o maior risco era a não sobrevivência de diversas companhias do setor, que correspondem a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
As empresas precisam das garantias para concluir negociações de exportações com diversos países, sem elas contratos milionários seriam perdidos.
O Banco do Brasil havia justificado o veto às empresas como consequência de uma nova política interna.
BB (BBAS3) anuncia JCP; veja valor por ação
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou um pagamento extraordinário de R$ 1,1 bilhão em dividendos, distribuídos na forma de juros sobre capital próprio (JCP). Esses proventos serão pagos em 27 de março, com a data de corte estabelecida em 11 de março. Isso significa que todos os investidores que possuírem ações em carteira até o final do pregão desse dia receberão os JCP. O valor a ser pago por ação é de R$ 0,41003673283.
Após a data de corte, as ações do Banco do Brasil serão negociadas ex-direitos, o que acarretará um ajuste no preço das ações correspondente ao valor dos proventos distribuídos. Assim, os investidores têm a opção de comprar as ações agora e receber os proventos, ou esperar até a data de corte para adquiri-las por um preço potencialmente mais baixo, mas sem direito aos JCP.