Política

BC: Campos Neto diz que falta de hedge cambial afasta investidor

O BC está estudando um hedge entre 12 a 18 meses. Por hora, a capitalização de investimentos da instituição não será alterada.

O presidente do BC (Banco Central do Brasil), Roberto Campos Neto, declarou nesta segunda-feira (26), que a ausência de um hedge cambial (proteção sobre variação de taxa câmbio) mais longo impede a entrada de investidores estrangeiros no País. 

Campos Neto parabenizou a iniciativa do novo hedge cambial de desenvolvimento, que vem para sanar a necessidade, mas alertou que esse primeiro momento do projeto é somente a fase de desenvolvimento. 

“Vamos fiscalizar o desembolso dos recursos, mas ainda estamos estudando a criação de um hedge entre 12 a 18 meses”, declarou o presidente, de acordo com o “Investing”, sinalizando que outros pontos do projeto também estão sendo analisados. 

Ilan Goldfajn, presidente do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), acrescentou que a capitalização de investimentos da instituição ou do BC não sofrerão nenhum tipo de mudança interna.

“Estamos preparando uma estrutura para repassar investimentos ecológicos já existentes para empresas locais, só que com custos mais baixos. Precisamos que o programa esteja pronto para, a partir daí, iniciar o repasse dos recursos”, pontuou Goldfajn.

BC: Campos Neto acredita em convergência de inflação de serviços

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (21), que a inflação de serviços no Brasil permanece “um pouco acima” do registrado no período entre 2018 e 2019, mas está caminhando para uma convergência. Campos Neto participa do evento da Frente Parlamentar Mista para a Criação de Estímulos Econômicos para a Preservação Ambiental, em Brasília.

De acordo com Campos Neto, os dados mais recentes sobre a inflação de serviços foram “ligeiramente desfavoráveis”. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que optou por reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano, há menção de um dos fatores de risco para a inflação ser uma “maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado”.

Em relação à persistência da inflação de serviços, Campos afirmou que “com a queda do desemprego, estamos monitorando de perto o mercado de trabalho”.

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