Marcel Telles, investidor bilionário brasileiro e cofundador da 3G Capital, doou sua participação na cervejaria Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para seu filho Max, em uma ação de planejamento sucessório. A participação de Telles na companhia vale cerca de US$ 6,1 bilhões, de acordo com o “Bloomberg Billionaires Index”.
O filho do bilionário brasileiro também o substituirá na BRC, entidade que controla o investimento, segundo documento arquivado nesta terça-feira (26) na Securities and Exchange Commission (SEC).
Telles dirigiu a Brahma do Brasil depois que ela foi adquirida pelo antigo banco de investimentos Garantia no final dos anos 1980. Após isso, ele ajudou a criar a Ambev (ABEV3), em 1999. A AB InBev, fabricante da Budweiser e Stella Artois, foi formada em 2008 após fusões com as belgas Interbrew e Anheuser-Busch.
Ambev (ABEV3): Moody’s reitera rating BAA3 com perspectiva estável
Em novembro, a agência de classificação de risco Moody’s reiterou, o rating BAA3 da Ambev (ABEV3), com perspectiva estável. Segundo a agência, a nota é apoiada pela dimensão da cervejeira, que é uma das maiores do mundo e líder em grandes mercados como Brasil e Canadá, além de dispor de um vasto portfólio de marcas.
Notícias Relacionadas
Mário Fernandes
Bolsonaro teria dado aval para golpe de Estado, diz general
Afirmação foi feita por Mário Fernandes a Mauro Cid, por meio de um áudio
Plano de golpe
Militares desistiram de prender Moraes em cima da hora
A conclusão dos investigadores da PF foi que os acusados queriam prender Moraes, mas desistiram após adiamento de sessão do STF
Para embasar a nota, a agência argumentou que a cervejaria depende pouco do sistema bancário local para financiamento e que sua relevância para a controladora, Anheuser-Busch InBev, mitiga as conexões com a economia brasileira.
Por outro lado, a Moody’s afirmou que a Ambev é negativamente afetada pela volatilidade e natureza semelhante a commodities dos custos de insumo e do uso de estratégias de hedge para proteger as margens.
“A Ambev está exposta aos riscos sociais que afetam o setor de bebidas alcoólicas, incluindo as preocupações dos clientes em relação ao impacto do consumo de açúcar e álcool na saúde, que aumenta a demanda por novos tipos de bebidas e outros alimentos mais saudáveis”, pontuou.
