
O ex-presidente Bolsonaro foi internado nesta quarta-feira (24), no hospital DF Star, em Brasília, para realizar uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. O procedimento ocorre nesta quinta-feira (25) e recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro deixou a Superintendência da Polícia Federal por volta das 9h30. Ele saiu pela garagem, sem contato com a imprensa. Desde novembro, o ex-presidente cumpre pena em regime fechado no Distrito Federal. A internação deve durar entre cinco e sete dias.
Durante todo o período no hospital, agentes da Polícia Federal farão a vigilância. Dois policiais permanecerão na porta do quarto, de forma contínua. Além disso, outras equipes atuarão dentro e fora da unidade hospitalar, conforme determinação do STF.
Michelle Bolsonaro foi autorizada a acompanhar o ex-presidente durante toda a internação. No entanto, filhos e aliados precisam de aval judicial para visitas. O ministro também proibiu a entrada de celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos no quarto de Bolsonaro.
O ex-presidente cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão. A condenação envolve tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Defesa de Bolsonaro solicita transferência ao STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou, nesta segunda-feira (15), um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o político cumpra prisão domiciliar. Os advogados alegam a necessidade de uma cirurgia urgente, indicada pela equipe médica.
De acordo com a defesa, o pedido se apoia em um exame de ultrassom realizado no domingo na Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está preso. O exame apontou duas hérnias inguinais, que exigiriam intervenção cirúrgica imediata, conforme o documento.
Desse modo, o requerimento enviado ao STF, os advogados afirmam que o quadro clínico piorou desde a última manifestação à Corte. Eles descrevem o estado de saúde como grave e progressivo, argumento usado para reforçar o pedido de urgência.