As eleições de 2022 estão cada vez mais próximas e, com isso, tem despertado interesse dos cidadãos brasileiros sobre quais serão as perspectivas do cenário nacional. Para solucionar essa questão, uma incógnita precisa ser previamente desvendada: a conjuntura econômica do país no próximo ano, afirma o estudo da Eurasia Group.
As respostas às eleições dependem do coeficiente econômico, ele agirá como fator dominante. Caso esteja positivo, o presidente Jair Bolsonaro estará em vantagem para uma possível reeleição. Por outro lado, caso haja uma deterioração das perspectivas econômicas, o apoio do presidente poderá sofrer um declínio.
Os dados da Eurasia Group, empresa de consultoria e pesquisa de risco político, reúnem informações de 224 eleições de diferentes países. O estudo aponta que somente 7% dos presidentes, que se candidataram para o segundo mandato, não conseguiram alcançar o segundo turno das eleições.
Entretanto, a pesquisa também destaca, no que se refere às estimativas de Bolsonaro não concorrer ao segundo turno das eleições em uma margem de 20%. A avaliação mais rígida se dá às incertezas econômicas.
Em um cenário onde em 2022 o horizonte financeiro nacional esteja fragmentado e defasado, abrirá caminhos para um outro candidato fora dos holofotes entrar em cena.
Atualmente o presidente possui um índice de aprovação de cerca de 30%. No que diz respeito aos índices de aprovação antes da eleição com chances de vitória, Bolsonaro precisaria superar a faixa de 40% de apoio, para estar em um cenário favorável, afirma o estudo.