O presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na última terça-feira (30), no Palácio do Planalto. Em entrevista à “CNN”, Neto afirmou que pediu ao presidente que falasse para seu eleitorado, no entanto, Bolsonaro teria dito que não falaria com apoiadores.
Desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no fim de outubro, Bolsonaro apareceu em público pouquíssimas vezes.
“O Bolsonaro precisa falar com o povo dele. Todo pessoal que votou nele quer manifestação, ele precisa falar para manter todos unidos”, enfatizou Neto à “CNN”.
PL estuda lançar Rogério Marinho à presidência do Senado
O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, estuda lançar Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado em 2023. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, o assunto deve ser discutido nesta terça-feira (29), em jantar marcado por Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, com as bancadas no Congresso.
Marinho foi o ministro de Desenvolvimento Regional da gestão Bolsonaro e foi eleito recentemente senador pelo Rio Grande do Norte. Segundo o jornal “Valor”, o parlamentar se reuniu nesta terça-feira com o líder do governo na Casa, Carlos Portinho (PL-RJ), que também era cotado para disputar o cargo.
Inicialmente, o PL cogitava lançar Portinho ou o senador Eduardo Gomes (PL-TO) para a presidência do Senado, mas Valdemar foi convencido por Bolsonaro a insistir no nome de Marinho.
Moraes condena PL a pagar multa de R$ 22,9 mi após ação
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido do PL que questionava os votos do segundo turno em urnas eletrônicas de modelos lançados antes de 2020. Além disso, ele também multou a coligação Pelo Bem do Brasil, que lançou Jair Bolsonaro à reeleição à Presidência da República, em R$ 22,9 milhões por “má-fé”.
Na decisão, Moraes rebateu as questões técnicas levantadas pelo partido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro do STF e presidente do TSE disse que o partido não fez o aditamento de supostas irregularidades no primeiro turno e não apresentou indícios que justifiquem a instauração de verificação extraordinária da apuração.
O ministro Moraes ainda salientou que todos os modelos de urnas são identificáveis por mecanismos físicos e eletrônicos. Ainda de acordo com ele, o argumento de que teria ocorrido a violação do sigilo do voto a partir do registro de nomes de eleitores em logs da urna é “fraudulento”.