O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que, se Guilherme Boulos (PSOL) avançar para o segundo turno, ele irá apoiar qualquer candidato que dispute contra o psolista.
A declaração foi feita na manhã deste domingo (6), durante sua visita à Escola Municipal Rosa da Fonseca, localizada na Vila Militar, na zona oeste do Rio, onde exerceu seu direito de voto.
Nesse contexto, Bolsonaro também mencionou a possibilidade de apoio ao candidato Pablo Marçal (PRTB), a quem se referiu como “garoto”. “Contra Boulos, estou com qualquer um”, disse.
Bolsonaro chegou ao local acompanhado de seus filhos, Carlos e Flávio, além do candidato à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem (PL), que também estava presente.
Na véspera da eleição, uma pesquisa do Datafolha indicou que o cenário para o primeiro turno da Prefeitura de São Paulo continuava acirrado, com Boulos obtendo 29% dos votos válidos, enquanto Nunes e Marçal estavam logo atrás, ambos com 26%.
Bolsonaro critica Marçal por tentar “fazer palanque” na Paulista
O ex-presidente Jair Bolsonaro teceu criticas ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, por tentar “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros” durante o ato na Avenida Paulista, realizado nesse sábado, 7 de Setembro, feriado da Independência do Brasil.
Bolsonaro lembrou, por meio de mensagem a aliados e interlocutores, que Ricardo Nunes (MDB) e Maria Helena (Novo), também candidatos a prefeito de São Paulo, tiveram “conduta exemplar e respeitosa” durante o ato, de acordo com apuração do “Metrópoles”.
“Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’. O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, escreveu o ex-presidente na mensagem, segundo a coluna de Igor Gadelha.