Jair Messias Bolsonaro (PL) foi reeleito presidente do Brasil neste domingo (30), em uma virada histórica. Bolsonaro teve XX,X milhões de votos (XX% dos votos válidos) e derrotou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Lula teve XX,X milhões de votos (XX,X% dos votos válidos). No primeiro turno das eleições 2022, Bolsonaro ficou atrás de Lula, com 51 milhões de votos (43,20% dos votos válidos).
Assim como em 2018, a campanha de Bolsonaro foi pautada na bandeira do nacionalismo e da segurança pública. No último sábado (29), Bolsonaro divulgou 22 compromissos de campanha. No primeiro mandado, até outubro, a Bolsa acumulou alta de 44% no acumulado do período.
Em sua rede social, o presidente afirmou que “a partir de 2023, com um Congresso em sintonia com o nosso Governo, será possível avançar não apenas em novas propostas, mas naquelas boas medidas que foram travadas pelo caminho”.
Bolsonaro teve Paulo Guedes como fiel da balança
Em 2018, Bolsonaro foi eleito presidente pela primeira vez, após derrotar Fernando Haddad (PT) – hoje candidato ao governo de São Paulo.
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Uma das promessas de Bolsonaro é manter “esforços de garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da trajetória da dívida pública.” Para isso, o presidente defende uma “consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo.”
O equilíbrio fiscal, com Paulo Guedes a frente da economia, sempre foi a premissa do governo Bolsonaro. A primeira “Era Bolsonaro”, entretanto, foi marcado pela pandemia de covid-19, que teve um grande impacto econômico, devido a paralisação da economia e os auxílios concedidos pelo governo. Por isso, inclusive, o governo Bolsonaro entregou déficits em 2020 e 2021. Em 2019, um ano antes da pandemia, também houve déficit.
As vendas no varejo, valorização da bolsa de valores, a inflação e a desigualdade também foram piores no governo Bolsonaro, quando comparado ao governo Lula, segundo pesquisa recente do IBGE. Enquanto a bolsa teve uma variação positiva de 25,5% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2010, no governo Lula, com Bolsonaro a bolsa teve uma variação positiva de 7,6% de 2019 até outubro de 2022.
Sob o governo Bolsonaro, o Brasil saiu do 9º lugar, entre as maiores economias do mundo, em 2018, para ocupar o 13º, em 2021. Neste ano, entretanto, é provável queo País encerre em posição mais favorável.
A pauta das privatizações também foi um marco do primeiro governo de Bolsonaro. Quando o presidente assumiu, a União controlava 209 empresas. Atualmente, com a desestatização da Eletrobras, o número baixou para 133 companhias.
