O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou neste domingo (27), sem apresentar provas da acusação, que integrantes do PCC – uma facção criminosa que atua em diferentes regiões do País – orientaram familiares e apoiadores a votarem em Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo.
O governador deu a declaração enquanto estava em seu local de votação, no colégio Miguel Cervantes, ele estava ao lado de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, candidato à reeleição e seu aliado.
Após o comentário, Boulos reagiu à declaração do governador: “Que vergonha. Nada mais a dizer, é o candidato que ele apoia [Ricardo Nunes] que botou o PCC na Prefeitura de SP”.
O candidato do PSOL fez referência às investigações sobre atuação da facção no sistema de ônibus, segundo a “Folha de S. Paulo”.
Tarcísio é um dos nomes cotados para concorrer à presidência da República em 2026 e tem como principal aliado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Guilherme Boulos afirmou ainda que irá à Justiça contra o governador de São Paulo.
Tarcísio afirma que PCC orientou voto em Boulos
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, afirmou que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) orientaram familiares e apoiadores a votarem em Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo.
O governador deu a declaração a jornalistas que estavam no colégio Miguel Cervantes, na zona sul, seu local de votação.
O tema surgiu de uma pergunta direcionada a Tarcísio sobre um comunicado emitido pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) de São Paulo.
O órgão interceptou comunicados assinados por membros da facção criminosa que orientavam voto em algumas cidades do estado, segundo a “Folhapress”.
“A gente vem alertando isso há muito tempo. Nós fizemos um trabalho grande de inteligência, temos trocado informações com o Tribunal Regional Eleitoral para que providências sejam tomadas”, afirmou.
Tarcísio afirmou que o candidato indicado pelo PCC em São Paulo foi “Boulos”.