Os países membros do G20 aprovaram, neste sábado (19), na Índia, um documento sobre economia digital. Durante reunião anual do grupo, foram acordados temas sobre infraestrutura digital pública, segurança na economia digital e habilidades digitais.
O Brasil foi representado pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O ministro destacou as medidas implantadas pelo país nas áreas prioritárias definidas pelo grupo, como o Pix e a identidade digital para acessar os serviços digitais disponíveis no Portal Gov, plataforma que alcança 150 milhões de pessoas e oferece diversos serviços públicos eletrônicos.
O ministro também citou os esforços do governo federal para levar internet para 140 mil escolas públicas do país. As informações são da Agência Brasil.
“A qualificação de professores e a disponibilização de material didático específico em plataformas digitais são objeto de um esforço coordenado de governo”, declarou.
A reunião anual de ministros da economia digital do G20 ocorre desde 2017. Neste ano, a Índia ocupa a presidência dos trabalhos.
Banco do Brasil (BBSA3) inicia participação em testes do Drex
O Banco do Brasil (BBSA3), comunicou ao mercado que encerrou o processo de desenvolvimento interno e se conectou à rede blockchain criada pelo Banco Central para o piloto do Real Digital, denominado de Drex, dando início à sua participação nos testes da CBDC (Moeda Digital do Banco Central).
Nesse sentido, a expectativa do Banco Central é de que todos os participantes do piloto do Drex estejam conectados ao sistema, os chamados nós validadores, até meados deste mês, para que os testes em si sejam iniciados em setembro.
Na primeira etapa do teste, haverá uma interação entre a Moeda Digital do Banco Central (CBDC) e o conceito de “tokenização” do real. Isso envolve a criação de uma representação digital dos depósitos bancários e dos saldos das instituições de pagamento, que serão utilizados em transações de varejo.
Posteriormente, está planejada para fevereiro de 2024 a avaliação da integração da CBDC com tokens de títulos públicos. A implementação dessa novidade para a população em geral pode ocorrer até o final do próximo ano.
Com a implementação de um nó validador, o Banco do Brasil terá a capacidade de criar tokens que simulam transações com outras instituições bancárias. Esse processo visa a testar a capacidade do ambiente de negociação em oferecer características essenciais como escalabilidade, interoperabilidade, segurança e privacidade para o uso eficiente da moeda virtual. Esses são os principais objetivos do Banco Central ao conduzir esse teste.
“Temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo BC, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital não haveria de ser diferente”, argumenta Marisa Reghini.