Política

Brasil assume presidência do G20 até 2024

A presidência do Brasil começará oficialmente no dia 1° de dezembro e terminará em 30 de novembro de 2024

O Brasil assumiu a presidência simbólica do G20 neste domingo (10), durante a Cúpula de Líderes do bloco, em Nova Délhi, na Índia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o martelo que representa a liderança do grupo das mãos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

A presidência brasileira começará oficialmente no dia 1° de dezembro e terminará em 30 de novembro de 2024.

Em discurso, Lula criticou o que chamou de “equívocos do neoliberalismo” e disse que o G20 não pode “deixar que questões geopolíticas sequestrem a agenda de discussões das várias instâncias” do bloco.

O presidente do Brasil também prometeu criar, no âmbito do G20, uma aliança global contra a fome e a pobreza e o que chamou de mobilização global contra a mudança do clima.

Além disso, o petista ainda revelou que o Brasil terá três prioridades na sua gestão: o combate à fome, pobreza e desigualdade; a transição energética e o desenvolvimento sustentável e a reforma do sistema de governança internacional.

“Se quisermos fazer a diferença, temos que colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional. Todas essas prioridades estão contidas no lema da Presidência brasileira, que diz: “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, endossou o presidente do Brasil.

G20: Lula promete força-tarefa pelo clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu usar a presidência do Brasil no G20, em 2024, para criar uma “força-tarefa para mobilização global contra a mudança do clima”. A fala de Lula foi feita durante o seu primeiro discurso na Cúpula de Líderes do G20, em Nova Delhi, na Índia.

O Brasil irá assumir a presidência temporária do bloco em dezembro e vai definir as principais pautas de discussões entre os países pelos 12 meses seguintes.

Além disso, o petista também criticou as nações desenvolvidas por suas responsabilidades pelo aquecimento global, já que elas historicamente emitiram muito mais gases de efeito estufa.

Lula relembrou que os países ricos se comprometeram, na COP de Copenhague, em 2009, a pagar US$ 100 bilhões por ano para ajudar o mundo em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas.