Política

Brasil deve atrair investimento externo, afirma Diniz

Presidente da Península Participações afirmou que “Brasil vive um grande momento”, segundo o UOL

O presidente da Península Participações, Abilio Diniz, afirmou que “o Brasil está vivendo um grande momento” diante das perspectivas de oportunidades de ingresso de capitais internacionais que pode receber no curto prazo. As informações são do jornal UOL.

“A China se abre, como ocorre agora, e nós somos o grande celeiro do mundo. Os EUA começam a se recuperar e a vencer a inflação e não devem enfrentar uma recessão profunda. O mundo apresenta condições para o Brasil ter grandes investimentos”, disse Diniz.

Segundo o presidente, no País a inflação foi dominada, a taxa de desemprego baixou de 12% para 8% e a última safra agrícola foi recorde. A visão otimista foi dada durante uma participação em Lisboa, no Brazil Conference, com transmissão online, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

“Contudo, o Brasil não vai se desenvolver da forma como se espera se não tiver 25% do PIB de investimentos. Tivemos no ano passado quase 20% do PIB puxado basicamente pelo setor privado, o governo praticamente não investiu nada”, completou Diniz.

Ele ainda finalizou dizendo que, como o Brasil tem segurança política e jurídica, vai atrair recursos de diversas origens para ser dedicados em projetos em vários setores produtivos. “Tem poupança externa de monte. Tem poupança interna disposta a investir. O dinheiro vai vir para nós nos desenvolvermos”, concluiu.

Brasil perde posto de melhor emergente, diz XP

O Brasil perdeu o posto de melhor opção dentre emergentes nos últimos meses, de acordo com a XP Investimentos. Segundo o Valor Econômico, o estrategista-chefe do banco disse que o México se destaca como um país sem tantos ruídos políticos.

“A história de que o Brasil era a o melhor entre os piores foi verdade até outubro, novembro”, disse o estrategista-chefe da XP, Fernando Ferreira.

Desde as eleições, ruídos políticos e incertezas fiscais passaram a ser uma preocupação. Além disso, a reabertura da economia chinesa voltou a atrair capital para o outro lado do mundo.

Para Ferreira, o que segue ajudando as ações brasileiras sbrasião cotações atraentes, com ativos muito descontados e “muita expectativa ruim no preço”. Por isso, a bolsa e o dólar acabam tendo reação curta e limitada a eventos ruins locais.

O veículo de comunicação também informa que a XP ainda aposta em ações defensivas de empresas geradoras de caixa em áreas como commodities e energia. “Em algum momento isso vai mudar, quando ficar mais claro o cenário para o juro, mas me parece cedo. O catalisador será a questão dos juros”, completou Ferreira.