O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 211.764 postos de trabalho em setembro de 2023, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho.
O resultado de setembro decorreu de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais.
Considerando o período acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2023, o saldo foi positivo de 1,599 milhão de empregos. Nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1,433 milhão de empregos, com 22,872 milhões de admissões e 21,439 milhões de demissões.
Em setembro, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).
As cinco regiões do Brasil apresentaram saldo positivo de novas contratações: Sudeste (+82.350 postos); Nordeste (+75.108 postos); Sul (+22.330 postos); Centro-Oeste (+14.793 postos); e Norte (+16.850 postos).
Segundo o Caged, os estados destaques com maior saldo foram: São Paulo, com 47.306 novos postos; Pernambuco, com 18.864 vagas; e Rio de Janeiro, que acumulou 17.998 postos do mês.
Marinho prevê 2 milhões de vagas de emprego criadas até fim do ano
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), afirmou em 9 de outubro que o Governo Federal estima que, até o fim de 2023, o País reporte um saldo positivo de dois milhões de vagas de emprego criadas no mercado de trabalho.
Em agosto, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou um saldo positivo de 220.884 novas vagas criadas.
“Neste ano, geramos já 1,388 milhão de vagas em oito meses, sendo 220 mil em agosto. Seguramente, setembro também vai corresponder, outubro também, novembro também. Dezembro é um mês de retração no mercado formal, mas acredito que no decorrer do ano, a soma do ano, deve chegar a 2 milhões de empregos registrados pelo Caged”, pontuou Marinho.