Política

Câmara será motor de pacificação entre poderes, diz Lira

Segundo Lira, “não há receita para superar uma grave crise socioeconômica sem esses elementos”. 

Câmara será motor de pacificação entre poderes
Foto Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira se pronunciou nesta quarta-feira (8) sobre manifestações de 7 de Setembro e afirmou que pretende agir como ponte de pacificação entre os poderes Judiciário e Executivo.

Segundo Lira, “não há receita para superar uma grave crise socioeconômica sem esses elementos”. 

De acordo com Lira, neste momento a atenção deve estar voltada para discutir pautas reais, como aumento da gasolina.

“O Brasil não quer ver a gasolina chegar a sete reais, o dólar valorizado em excesso”, ressalta.

“Lembramos que temos a nossa constituição que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para três de outubro de 2022 com as urnas eletrônicas são as cabines eleitorais com sigilo e segurança”.

O presidente da Câmara também afirmou que a crise é superdimensionada nas redes sociais e pediu que todos olhem para o “Brasil real”. 

“Nossa casa tem compromisso com o Brasil real, que vem sofrendo com a pandemia, com o desemprego e a falta de oportunidades. Na Câmara dos Deputados, aprovamos o auxílio emergencial e votamos leis que facilitaram o acesso à vacinação. Avançamos na legislação que permite a criação de mais emprego e mais renda. A Casa do povo seguiu adiante com as pautas do Brasil, especialmente as reformas. Nunca faltamos para com os brasileiros. A Câmara não parou diante de crises que só fazem o Brasil perder tempo, perder vidas e perder oportunidades de progredir, de ser mais justo e de construir uma Nação melhor para todos”, disse Lira.

O presidente da câmara também aproveitou para comentar sobre a veracidade do sistema eleitoral brasileiro que segue sofrendo ataques. O presidente Bolsonaro voltou a falar do tema nos atos de 7 de setembro, mesmo sabendo que a Câmara já havia votado e enterrado o assunto.

“Não posso admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página, assim como também vou seguir defendendo o direito dos parlamentares à livre expressão e à nossa prerrogativa de puní-los internamente, se a Casa com a sua soberania e independência entender que cruzaram a linha”, disse Lira.