O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, e os demais diretores da autoridade monetária estiveram, nesta quarta-feira (1º) em protesto dos servidores do BC realizado na sede do órgão, em Brasília. Os funcionários pedem reestruturação de carreira e aumento salarial.
Entre os diretores, estavam os recém-indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton Aquino (diretor de Fiscalização).
Desde o início do ano, Campos Neto e os demais diretores da instituição têm se juntado ao pleito dos servidores.A manifestação ocorre no segundo dia de reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), responsável por definir a taxa básica de juros.
A Selic está em 12,75% ao ano, após duas reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. A maioria dos analistas projeta uma nova queda de 0,5 p.p, para 12,25% ao ano.
Os servidores têm feito apelo à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e ao secretário de Relações do Trabalho, José Feijóo, para marcar reunião para negociação referente à melhoria salarial e de condições de trabalho dos profissionais.
O sindicato não descarta a possibilidade de greve se não houver avanço nas negociações com o governo federal.
Com informações do portal Metrópoles, parceiro do BP Money.
Copom: analistas dão como certo corte de 0,5% na Selic
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central), anuncia nesta quarta-feira (1º), a nova taxa de juros básica do Brasil. A expectativa de analistas ouvidos pelo BP Money é de que a nova redução na Selic seja mais uma vez de 0,5 p.p, como nas duas últimas reuniões do colegiado.
“A antecipação de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que a levaria de 12,75% para 12,25%, sinaliza que o Banco Central ainda percebe uma margem para estímulos monetários”, avalia o CEO do Transferbank, Luiz Felipe Bazzo.
“No comunicado, é esperado que o BC mantenha o discurso de uma decisão compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025”, acrescentou o planejador financeiro, especialista em mercado de capitais e sócio da A7 Capital, Renan Suehasu.
Entre os fatores que colaboram com a visão dos especialistas, estão os dados de inflação que têm vindo positivos nos últimos meses.