Política

Campos Neto: Pix é mais popular que todos os outros meios de pagamento

“Vemos que agora que o Pix é mais popular do que todos os outros meios de pagamentos no Brasil”, disse Campos Neto

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (20) que o Pix já é mais popular que todos os outros meios de pagamentos no Brasil.

“Vemos que agora que o Pix é mais popular do que todos os outros meios de pagamentos no Brasil”, disse Campos Neto, durante em evento do Council of the Americas.

Na semana passada, a ferramenta atingiu cerca de 170 milhões de transações em apenas um dia.

Além disso, o presidente do BC revelou que o Brasil está desenvolvendo o maior sistema de Open Finance que existe. Será uma plataforma que permite o compartilhamento de informações de clientes entre as instituições financeiras.

Segundo Campos Neto, o objetivo é que os usuários possam comparar as taxas cobradas por diferentes instituições financeiras em tempo real.

Campos Neto diz que governos precisam enfrentar questão fiscal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em 10 de outubro que os governos precisam começar a enfrentar a questão fiscal, caso contrário poderá ocorrer um “distúrbio” nos mercados.

“Os governos precisam começar a abordar a questão fiscal. Acho que estamos muito coordenados na política monetária. Não estamos muito coordenados na política fiscal. Acho que isso está começando a afetar até mesmo as economias desenvolvidas”, pontuou Campos Neto, que participou de um evento organizado pelo Emerging Markets Forum, em Marrakech, no Marrocos.

“E se não formos capazes de resolver isso de forma que as pessoas olhem para o futuro em termos de preços de mercado e vejam que teremos um equilíbrio, pelo menos a médio prazo, pode haver um distúrbio nos mercados antes de alcançarmos o processo de desinflação”, emendou.

Ao falar sobre a inflação global, o banqueiro afirmou que existe atualmente um processo de desinflação. No entanto, segundo ele, ainda há pressões vindas de um mercado de trabalho resiliente, de algumas commodities e da alimentação.

“O que manter taxas de juros altas por mais tempo vai significar para os mercados emergentes?”, questionou Campos Neto.