Um veículo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) foi roubado nesta sexta-feira em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, enquanto as equipes de segurança da Presidência realizavam uma inspeção na escola onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva votará nas eleições municipais, marcadas para domingo.
Em comunicado oficial, o GSI confirmou o assalto e ressaltou que nenhuma arma foi subtraída dos agentes.
O boletim de ocorrência registrado na 3ª Delegacia de São Bernardo do Campo detalha que os itens levados incluíram uma maleta com pins usados para identificar pessoas autorizadas a circular nas áreas de passagem do presidente e um colete à prova de balas pertencente à equipe de segurança.
Entre os itens pessoais dos agentes que estavam no veículo, foram levados um crachá de acesso ao Palácio do Planalto, a carteira funcional de um militar da Marinha, além de computadores, celulares e roupas.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, a motorista estava sozinha no carro, estacionado em frente à escola, enquanto os agentes permaneciam no local. Ela foi abordada e rendida por dois homens armados.
O Palácio do Planalto informou que a equipe da Presidência, responsável pelo reconhecimento do local de votação do presidente, juntamente com a equipe de comunicação, esteve na escola para verificar as condições de segurança e organização para o dia da votação, que ocorrerá no domingo.
No momento do roubo, a maioria das equipes já havia deixado o local, restando apenas um dos veículos e um pequeno grupo de seguranças. A motorista, que trabalha para a Presidência, estava sozinha no carro aguardando os agentes quando foi surpreendida e rendida.
Governo Lula 3 provavelmente não terá mesma aprovação de anos atrás
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), reconheceu ser “improvável” que o governo Luiz Inácio Lula da Silvaconquiste, neste terceiro mandato, a mesma avaliação positiva registrada em suas duas primeiras gestões, de 2003 a 2010.
“Não tenho expectativa de que o terceiro mandato do presidente Lula tenha a mesma taxação de aprovação do que o segundo. É improvável”, disse Padilha em entrevista à revista “Fórum”.
Na avaliação de Padilha, o contexto político do momento é diferente daquele vivido na primeira década dos anos 2000, quando não havia a mesma polarização política de agora.
Segundo o ministro, há poucas democracias que ainda registram aprovações altas como as do passado. Porém, ele admitiu que o governo Lula precisa aprender com outros governantes a se comunicar melhor e de forma mais direta com seus eleitores.