Em novo comunicado, a Petrobras (PETR4) afirmou ter tomado conhecimento da nota oficial do Ministério de Minas e Energia, em que a pasta informa que não constatou impedimentos apontados pelo Celeg (Comitê de Elegibilidade da Petrobras) no processo de eleição dos novos conselheiros.
O Ministério de Minas e Energia anunciou, nesta quarta-feira (20), que a União vai manter os nomes dos dois indicados para o Conselho de Administração da Petrobras que foram reprovados no processo de análise da companhia.
Na nota, o órgão informa ainda que reencaminhará os mesmos nomes já indicados em 21 de junho, ratifica a Petrobras, por meio de um comunicado ao mercado.
Com isso, Ricardo Soriano de Alencar e Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro também terão os nomes submetidos à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral, marcada para o dia 19 de agosto.
Castro é secretário-executivo da Casa Civil e Alencar é procurador-geral da Fazenda Nacional.
Celeg considera nomes indicados como conflito de interesses
O Comitê considera que os nomes indicados, que ocupam esses cargos públicos configuram conflito de interesses com a atuação como conselheiros da petroleira. O atual Conselho de Administração, por sua vez, validou integralmente as análises do Celeg.
Como acionista controlador, a União pode manter suas indicações, como é previsto no estatuto da empresa. Caberá aos acionistas vetar ou não os nomes definitivamente.
No total, o Conselho da Petrobras possui 11 vagas, das quais 8 terão que ser preenchidas por meio da assembleia de agosto.
Em junho, o comitê e o conselho aprovaram a indicação de Caio Paes de Andrade como presidente-executivo da Petrobras, que já tomou posse do cargo.
No acumulado dos últimos 30 dias, as ações da Petrobras sobem 7,7% a R$ 29. Os papéis ficam estáveis em 2022, com 0,28% de alta em relação ao primeiro pregão do ano.