Em reunião realizada na última sexta-feira (16), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do medicamento da AstraZeneca contra a covid-19, chamado Evusheld (AZD7442).
Em países como Estados Unidos, França, Istael, Barein, Egito, Emirados Árabes Unidos e Itália o medicamento já foi aprovado.
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O Evusheld é composto por uma combinação de anticorpos monoclonais (específicos para uma única região do antígeno) cilgavimabe+tixagevimabe. O medicamento é indicado para maiores de 12 anos, que estejam com covid-19 (com risco de progressão para o estado grave da doença) e sem a necessidade de oxigênio suplementar.
Quem já teve reações adversas graves com as vacinas da covid-19 também deve considerar o uso do medicamento. A Anvisa recomenda que, para quem pode usar o imunizante, o medicamento deve ser administrado com um intervalo de duas semanas após a vacinação contra a covid-19.
A Anvisa também destaca que pacientes com covid-19 tratados com Evusheld devem seguir o protocolo de isolamento domiciliar, além de usar as medidas de controle de infecção, como a utilização de máscara, distanciamento social, entre outros.
Anvisa voltou a tornar obrigatório o uso de máscaras, em novembro
A Anvisa aprovou, no final de novembro deste ano, a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos do Brasil. A medida, que tinha sido suspensa há três meses, entrou em vigor novamente no dia 25 de novembro, devido ao aumento de casos de covid-19 no País.
Em agosto, o uso de máscaras para evitar a disseminação da covid-19 deixou de ser uma obrigação e passou a ser uma recomendação. Algumas medidas, no entanto, como o desembarque por fileira, foram mantidas nos aeroportos. A Anvisa considera tal fator como “um legado” da pandemia.