As mortes por Covid-19 no Brasil registraram neste final de semana o seu menor patamar desde abril de 2020, quando foi decretada a pandemia no País. Na noite de sábado (7), a média móvel foi de 90 mortes diárias pelo vírus.
A média móvel de morte por Covid-19 se trata de uma taxa calculada por meio dos dados referentes aos últimos sete dias. O procedimento tem como objetivo evitar distorções em decorrência dos finais de semana e feriados, quando ocorre redução na avaliação dos testes.
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Ao todo, foram registrados no Brasil cerca de 664.179 mortes por Covid-19, além de 30.553.737 de casos positivos. Nas últimas 24 horas, conforme os dados, o País chegou a 36 óbitos e 14.001 casos da doença. A média móvel, portanto, é de 15.734 novos testes positivos por dia.
As informações são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, em conjunto com as 27 secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, em balanço divulgado às 20 horas.
É importante ressaltar, no entanto, que as informações obtidas referentes às últimas 24 horas não incluem os estados do Acre, Distrito Federal, Amapá, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.
Fim do estado de emergência pela Covid-19 é oficializado
O fim do estado de emergência pela Covid-19 no Brasil foi oficializado em 22 de abril, com a portaria assinada por Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde do governo Bolsonaro. Tal condição reconhecia a gravidade da pandemia, na medida em que sustentava políticas e medidas de autoridades de saúde nos níveis federal, estadual e municipal.
“Nós não acabamos com a covid, o vírus vai continuar circulando e temos que aprender a conviver com eles. Se houver necessidade de leitos de terapia intensiva, nós teremos”, afirmou Queiroga, durante coletiva de imprensa.
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O processo terá um prazo de transição de 30 dias, considerando a adequação dos governos federal, estaduais e municipais. Assim, a portaria passa a valer a partir do dia 22 de maio.
Queiroga afirmou ainda que a mudança de status não deve comprometer as diversas ações e o aporte de recursos para a vigilância em saúde.
“Mesmo que tenhamos casos de Covid-19, porque o vírus vai continuar circulando, se houver necessidade de atendimento na atenção primária e leitos de UTI, temos condição de atender”, acrescentou o ministro.
A oficialização da portaria terá impacto direto nas medidas de restrição e prevenção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, definida por estados e municípios. “O que muda é a questão de se restringir as liberdades individuais de acordo com as vontades de um gestor municipal. Não faz mais sentido este tipo de medida. A minha expectativa é que se acabem essas exigências”, disse.
Além disso, o fim da emergência terá impacto na exigência de vacinação para acesso a locais fechados, medida criticada por Queiroga. Sobre as vacinas e medicamentos autorizados em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministro disse que solicitou a prorrogação da medida por mais um ano.
Quanto à manutenção da condição de pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Queiroga declarou que a portaria lida com o encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional, sem mencionar a pandemia.