Fim da era Biden

Donald Trump toma posse como presidente dos EUA

O juramento foi conduzido pelo presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts

Donald Trump
Donald Trump/Foto: Divulgação

Donald Trump tomou posse como presidente dos EUA nesta segunda-feira (20). Ao entrar na rotunda do Capitólio, sede do Congresso americano, ele cumpriu o agora ex-presidente Joe Biden.

O juramento foi conduzido pelo presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts. Trump usou a mesma Bíblia que Abraham Lincoln usou em sua posse, em 1861, além de uma Bíblia pessoal.

A cerimônia foi adaptada devido ao frio extremo — as temperaturas podem chegar a -12°C em Washington nesta segunda-feira — e desvalorizada para a parte interna do Capitólio. A última vez que isso ocorreu foi em 1985, na segunda posse de Ronald Reagan.

Ainda nesta segunda-feira, Trump e JD Vance, que assumiram o cargo de vice-presidente dos EUA, deverão assistir a um desfile presidencial, que também foi adaptado e será realizado na arena Capital One, como apontou a CNN.

Donald Trump não deve impor novas tarifas em um primeiro momento

O presidente eleito dos EUADonald Trump, não deve iniciar suas políticas para o comércio impondo tarifas, mas sim expondo a visão do novo governo em um memorando, segundo informações do “WSJ” (Wall Street Journal). De acordo com o jornal, o documento vai orientar as agências federais a estudar políticas comerciais.

O memorando também deve recomendar que os agentes avaliem as relações comerciais dos EUA com a China, o México e o Canadá e estudem políticas para reduzir os déficits comerciais do país, com atenção a práticas desleais de comércio e câmbio de países importadores.

Em específico, o documento deve orientar a verificação do cumprimento pelo país asiático do acordo comercial de 2020 entre China e EUA, além da situação do USMCA (Acordo EUA-México-Canadá), atualização do Nafta negociada no primeiro mandato de Trump e que deve ser revisada em 2026.

Dessa forma, o presidente eleito não deve impor tarifas em um primeiro momento, mas sim estudar a viabilidade das medidas anunciadas durante a campanha e nos últimos meses, afirma o “WSJ”.