O pré-candidato à Presidência, João Doria (PSDB), desistiu, nesta segunda-feira (23), da corrida à Presidência da República. O tucano vinha sendo pressionado a abrir mão da candidatura, com o baixo desempenho nas pesquisas eleitorais recentes.
Doria abriu mão do Governo do Estado de São Paulo, em março deste ano, para concorrer ao cargo de líder do Poder Executivo do Brasil. O ex-governador de São Paulo foi escolhido ao final do ano passado pelo PSDB para a disputa presidencial, deixando o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, para trás.
“Saio como entrei na política: repleto de ideais, com a alma cheia de esperança e o coração pulsante. Sigo como observador atento, sempre a disposição da luta para qual for chamado, seja na política ou na iniciativa privada”, disse Doria durante coletiva de imprensa nesta segunda”, disse Doria durante seu discurso.
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“Entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito com cabeça erguida”, complementou o tucano.
Em uma pesquisa do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), divulgada no início de maio, Doria aparecia com 3% das intenções de voto, ficando atrás de Ciro Gomes, do PDT, que somava 8% das intenções. Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) tinham, na pesquisa, 44% e 31% das intenções de votos, respectivamente.
A senadora Simone Tebet (MDB), pré-Candidata à Presidência da República, e favorita da chamada “terceira via” se pronunciou sobre a desistência de João Doria e afirmou que o ex-pré-candidato nunca foi seu adversário.
“Gostaria muito de ter o PSDB e o Cidadania junto conosco. Vamos aguardar a decisão das direções partidárias. Vamos continuar nossa Caminhada da Esperança. Vamos unir o país e tratar de sua reconstrução moral, institucional e poltica. O povo tem pressa e precisamos semear esperança”, disse Tebet em nota à imprensa.