O meu desempenho do presidente dos EUA, Joe Biden, no debate presidencial contra Donald Trump, na noite de quinta-feira (27), levantou dúvidas sobre a continuidade do democrata na disputa.
Dentre as possibilidades, dois nomes estão aparecendo com mais força: o da vice-presidente, Kamala Harris, e do governador da Califórnia, Gavin Newsom.
No entanto, outras opções, como J B Pritzker, governador de Illinois, Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, e Wes Moore, governador de Maryland, também são mencionadas.
O desempenho de Biden, avaliado como fraco por jornalistas e analistas políticos, levou seus próprios partidários a questionarem se ele deveria ser substituído nas urnas antes de novembro.
Segundo as avaliações, a atuação do presidente foi marcada por deslizes, repetição de frases, tosses, erros de fala e uma pausa prolongada que aumentará as preocupações sobre sua aptidão e clareza mental.
Ele cometeu equívocos em números importantes, como a quantidade de novos empregos gerados durante sua administração e os limites para os custos de medicamentos e insulina, que são elementos centrais de sua campanha de reeleição.
Apesar de possível, substituição de Biden é tarefa difícil
Há pouco mais de 4 meses do pleito, a substituição de Joe Biden é possível, mas está longe de ser algo simples.
As únicas possibilidades do atual presidente dos EUA ser afastado das urnas antes das eleições seria se ele se afastasse por vontade própria de sua candidatura ou se ele mostrasse, por enfermidade ou outra questão, que não está apto a concorrer.
Isso, no entanto, precisaria ser feito até o dia 19 de agosto, data na qual o Comitê Nacional Democrata se reunirá em Chicago para determinar qual candidato será apoiado nas eleições de novembro.