O ex-presidente Donald Trump, candidato novamente à presidência dos EUA pelo partido republicano este ano, aparece dois pontos percentuais a frente do atual presidente democrata Joe Biden, segundo pesquisa Reuters/Ipsos.
A pesquisa durou dois dias e foi encerrada na terça-feira (11). Cerca de 41% dos eleitores disseram que votariam em Trump se a eleição fosse hoje, enquanto 39% escolheram Biden.
Enquanto isso, 20% dos eleitores da pesquisa disseram que não escolheriam um candidato, estavam inclinados a opções de terceiros ou talvez não votem na eleição de 5 de novembro.
O levantamento também revelou que 10% dos entrevistados escolheriam Robert Kennedy Jr., um ativista antivacina que concorre como independente, se ele estivesse na cédula com Trump e Biden.
A liderança de Trump estava dentro da margem de erro de aproximadamente 3 pontos percentuais da pesquisa para os eleitores registrados, muitos dos quais permanecem indecisos a cerca de cinco meses da eleição.
A pesquisa Reuters/Ipsos incluiu respostas de 930 eleitores registrados que foram entrevistados online.
Trump é condenado por fraude, mas ainda pode se eleger
Donald Trump se tornou, no dia 30 de maio, o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado por um crime.
Atualmente concorrendo novamente à presidência, Trump foi considerado culpado de fraude contábil por esconder um pagamento de US$ 130 mil destinado a silenciar a atriz pornô Stormy Daniels durante a eleição de 2016, na qual ele venceu Hillary Clinton, do Partido Democrata.
De acordo com a acusação, o pagamento foi utilizado para ocultar a relação com Daniels e, assim, influenciar o processo eleitoral.
A decisão unânime do júri, composta por 12 membros, foi anunciada em um tribunal de Nova York. Trump foi considerado culpado em todas as 34 acusações.
Apesar da condenação, Trump ainda pode concorrer à presidência e assumir o cargo, caso vença a eleição, mesmo se for preso. A legislação americana não impede isso, e ele tem a possibilidade de recorrer da sentença.
Contudo, ele pode ser impedido de votar em novembro, já que seu registro eleitoral está na Flórida, onde condenados não podem votar até que cumpram completamente suas penas.