Política

Eleições: indecisos e abstenções devem definir se haverá 2º turno

Grupo de indecisos, o índice de abstenção e o chamado voto útil podem definir futuro das eleições

As eleições deste ano chegam no dia da votação do 1º turno bastante indefinida, segundo o Estadão. Entre os mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar, o grupo de indecisos, o índice de abstenção e o chamado voto útil serão determinantes para a extensão ou não da campanha.

A polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nos levantamentos, e Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado se manteve estável desde o início da pré-campanha. Com isso, a dúvida que restou é se haverá segundo turno nas eleições. 

Números do Ipec (ex-Ibope) e do Datafolha divulgados na noite deste sábado (1º) reforçaram o cenário de incerteza.

Nos votos válidos, quando são excluídos brancos e nulos,  a vantagem do petista é de 14 pontos porcentuais. Lula marcou 51% no Ipec e 50% no Datafolha; o presidente alcançou 37% e 36%, respectivamente. 

Reduzidos nos levantamentos estimulados, quando se informam os nomes dos candidatos, o índice de indecisos é de 11% dos eleitores na pesquisa espontânea do Datafolha divulgada neste sábado (1º), e 15% dizem que podem mudar de ideia até a hora do voto.

Lula abre vantagem no exterior

Segundo divulgação extraoficial postada nas redes sociais por integrantes dos locais de votação, Lula levou vantagem nas duas principais cidades chinesas, Pequim e Xangai, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu na capital japonesa, Tóquio, liderando o número de votos em todas as sessões.

Em Sidney, na Austrália, a vantagem foi para o petista com 575 votos, contra 375 de Jair Bolsonaro. Em Singapura, o ex-presidente recebeu 182 votos, enquanto o atual chefe de Estado levou 97. Já em Seul, na Coreia do Sul, a vantagem também foi petista 130 votos, contra 53. 

O primeiro país a concluir a votação das eleições para presidente foi a Nova Zelândia. Os brasileiros que residem por lá deram a vitória a Lula. O petista recebeu 329 dos 451 votos válidos em Wellington, resultando em 72,9% dos votos, sem considerar brancos e nulos. 

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