As eleições para a prefeitura de São Paulo começam neste domingo (5), com o candidato Guilherme Boulos (PSOL) liderando as pesquisas até a última sexta-feira (4). O levantamento é do Datafolha.
Boulos detém 32,3% dos votos válidos, quando são excluídos os votos em branco e nulos. De acordo com a pesquisa, na sequência aparecem Ricardo Nunes (MDB), com 20%, e Pablo Marçal (PRTB), com 16%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.
No total, a pesquisa, conforme informações da CNN, ouviu 2.500 eleitores da cidade de São Paulo pelo Datafolha, presencialmente, entre os dias 4 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%.
Confira o cenário para a Prefeitura de São Paulo com os votos válidos:
- Guilherme Boulos (PSOL): 32,3%
- Pablo Marçal (PRTB): 30%
- Ricardo Nunes (MDB): 20%
- Tabata Amaral (PSB): 10,5%
- José Luiz Datena (PSDB): 2,8%
- Marina Helena (Novo): 3,6%
- Altino Prazeres Jr. (PSTU): 0,5%
- Ricardo Senese (UP): 0,3%
- Bebeto Haddad (DC): 0%
- João Pimenta (PCO): 0%
Juiz determina sigilo sobre pedido de prisão de Boulos contra Marçal
O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, decidiu no sábado (5) que a notícia-crime apresentada por Guilherme Boulos (PSOL), que pede a prisão de Pablo Marçal (PRTB), deverá permanecer sob sigilo.
O magistrado enviou o caso para o núcleo dos Juízes de Garantia da capital paulista, onde o Ministério Público será convocado a se manifestar a respeito, por meio da abertura de um inquérito. Não há um prazo definido para o andamento desse processo.
Na sexta-feira (4), o influenciador divulgou um laudo falsificado na tentativa de associar Boulos, que também é candidato, ao uso de substâncias ilícitas. Diversas evidências coletadas nas horas seguintes à divulgação indicam que o prontuário apresentado foi, de fato, forjado.
Boulos pede prisão de Marçal
Boulos, conforme antecipou a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, solicitou à Justiça a prisão do influenciador por falsificação de documentos. O parlamentar também pediu a detenção de Luiz Teixeira da Silva Junior, sócio da clínica citada no laudo falso, que é próximo do ex-coach.
De acordo com o documento falsificado atribuído à clínica Mais Consulta, Boulos teria sido atendido em janeiro de 2021 na unidade do Jabaquara, na zona sul de São Paulo, durante um surto psicótico.