A nova regulamentação das emendas parlamentares, aprovada pela Câmara dos Deputados após acordo com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obrigará o Executivo a cortar R$ 11,5 bilhões de suas despesas programadas para 2025, abrindo espaço para indicações dos congressistas.
O montante corresponde às emendas de comissão, que foram asseguradas pelo projeto, mas não previstas no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025, enviado ao Legislativo em agosto.
Na proposta original, foram destinados R$ 39 bilhões para emendas impositivas e de bancada. Com o acordo, esse valor aumentou para R$ 50,5 bilhões.
O corte nas despesas do Executivo ocorre enquanto a equipe econômica busca apoio dentro do governo para implementar medidas impopulares, consideradas necessárias para conter o aumento das despesas no longo prazo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendem a criação de um limite para o crescimento das despesas obrigatórias, segundo a “Folha de S. Paulo”.
Eztec (EZTC3) quer retomar rentabilidade próxima a 20%, diz executivo
A Eztec (EZTC3) busca recuperar um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) próximo a 20%. A afirmação é do presidente-executivo da incorporadora, Silvio Ernesto Zarzur, que destacou que o planejamento para alcançar essa meta é de longo prazo.
“A gente quer voltar a atingir um ROE melhor do que o que temos atualmente”, afirmou Zarzur, durante teleconferência com analistas nesta sexta-feira (1º), após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Eztec (EZTC3).
O ROE da construtora foi de 7,6% no terceiro trimestre de 2024, ante 4,1% um ano antes e 5,7% no segundo trimestre. Em termos anualizados, o ROE trimestral fechou setembro em 11,4%, comparado a 3,5% um ano antes.
“A gente quer atingir um ROE de 20%, voltar a rodar 20%, que era o patamar que costumávamos ter. Temos um plano de longo prazo para atingir esse objetivo”, destacou o executivo.