Política

FMI prevê Brasil como nona maior economia global

O FMI diz que o crescimento do PIB mais forte do que esperado irá beneficiar o Brasil

De acordo com nova projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil voltará a ser a nona economia do mundo já em 2023. Em documento, a instituição cita que a combinação de câmbio mais favorável e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) mais forte do que esperado irá beneficiar o País.

O Brasil foi a 11ª maior economia global no ano passado e a previsão do FMI em abril era que o país ganharia uma posição neste ano e chegaria ao nono lugar apenas no ano que vem. A última vez que o PIB brasileiro ficou nessa posição foi em 2019.

Pela previsão atual, o PIB brasileiro somará US$ 2,127 trilhões neste ano, US$ 9 bilhões a mais que o Canadá, que cairia para o décimo lugar. Em oitavo lugar está a Itália, com US$ 2,186 trilhões.

A antecipação do cenário é fruto das novas projeções para o crescimento do PIB. O FMI estima agora que a economia brasileira irá crescer 3,1%, ante previsão em abril de alta 0,9%.

“No Brasil, o crescimento tem sido mais resiliente do que o esperado em 2023”, disse o relatório do FMI, que foi divulgado na semana passada.

Haddad cita surpresa com PIB do Brasil ao FMI

No final de semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), enfatizou a conjuntura global desafiadora e a surpresa positiva do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil neste ano durante reunião do IMFC (Comitê do Fundo Monetário Internacional).

“O desempenho da economia brasileira superou as expectativas com um crescimento resiliente e inflação em queda”, afirmou Haddad, segundo fontes do “Broadcast”, do “Estadão”.

Em seguida, o petista teria falado da revisão do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento econômico do País em 2023, de 0,9% em abril para mais de 3% no relatório econômico do Fundo publicado essa semana, durante as reuniões anuais, que acontecem nesta semana em Marrakesh, no Marrocos.

Em discurso, Haddad teria citado a aprovação do novo arcabouço fiscal e a aprovação da reforma tributária na Câmara.

“O novo arcabouço fiscal e o conjunto de medidas na área da arrecadação reforçaram a confiança na sustentabilidade fiscal do Brasil”, pontuou o ministro, durante fala ao Comitê do FMI.

Além disso, Haddad também aproveitou para falar da presidência brasileira no G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Ele teria reiterado o foco do País em “trabalhar para fomentar a inclusão social e combater a fome e a pobreza no mundo, focando na transição energética e no desenvolvimento sustentável nas suas três dimensões, social, econômica e ambiental”.

Ao comentar sobre a economia mundial, o ex-presidenciável classificou a conjuntura global como “desafiadora”. “Embora a inflação tenha caído, o chamado pouso suave da economia global ainda não está assegurado”, disse Haddad.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile