A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na terça-feira (31) a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), configurando mais uma vitória para o governador Eduardo Leite em seu programa de desestatização, as informações são do Brazil Journal.
A medida foi aceita com 33 votos favoráveis, contra 19 negativos. Somente 28 votos eram necessários.
O movimento ocorre após três meses da derrubada da exigência de plebiscito para a venda de estatais pelo governo estadual. A exigência havia sido estabelecida por uma emenda à Constituição estadual aprovada durante o governo de Tarso Genro (PT).
Segundo as autoridades que viabilizaram a privatização, a ação é necessária, pois sob o controle do estado a empresa não teria condições de cumprir a meta do Marco Legal do Saneamento, que prevê a universalização dos serviços de esgoto e água até 2023.
Em dois anos e meio, Leite fez outras duas grandes privatizações. Até o momento ele estuda a desestatização de cerca de 20 ativos, incluindo aeroportos regionais, PPPs na área de presídios, o Jardim Botânico de Porto Alegre e a estatal gaúcha de rodovias.