Política

Governo define salário mínimo para 2024; confira

É esperado que o presidente Lula assine um decreto estabelecendo o valor

O Governo Federal definiu que o novo valor do salário mínimo será de R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024, com pagamento em fevereiro do ano que vem. Atualmente, o mínimo está em R$ 1.320.

O valor estipulado pelo Governo representa uma alta de R$ 92 e ficou abaixo dos R$ 1.421 previstos na proposta de orçamento deste ano. É esperado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assine um decreto até o final de dezembro estabelecendo o valor.

O valor calculado leva em conta a nova política permanente de valorização do salário mínimo do governo Lula, já aprovada pelo Congresso Nacional.

Congresso aprova orçamento de R$ 5,5 trilhões para 2024

O Congresso Nacional aprovou na última sexta-feira (22) o PLOA (Projeto da Lei Orçamentária Anual) para 2024, que prevê despesas de R$ 5,5 trilhões. A maior parte é para o refinanciamento da dívida pública. O texto mantém a meta de déficit fiscal zero, conforme propôs a equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A matéria agora vai à sanção presidencial.

De acordo com a proposta, o salário mínimo previsto passa dos atuais R$ 1.320 deste ano para pelo menos R$ 1.412 em 2024. O texto destina cerca de R$ 55 bilhões em 2024 para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na proposta do governo, o PAC contaria com R$ 61,3 bilhões.

O orçamento prevê a destinação de quase R$ 170 bilhões para o Programa Bolsa Família em 2024.

Para o Ministério da Educação foram destinados cerca de R$ 180 bilhões, mesmo valor proposto pelo governo federal. O Ministério da Saúde contará com R$ 231 bilhões. Para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima serão destinados R$ 3,72 bilhões. Para a pasta da Defesa o orçamento será de R$ 126 bilhões.

O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), acolheu 7.900 emendas parlamentares individuais, de bancadas estaduais e de comissões que somam R$ 53 bilhões. Desse total, R$ 25 bilhões são destinados a emendas individuais, R$ 11,3 bilhões para emendas de bancadas e R$ 16,7 bilhões para emendas de comissões.

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