Uma “operação de resgate”, foi como o governo Lula classificou a ação para retirada das algemas de brasileiros deportados dos EUA. Dezenas de pessoas chegaram a Manaus com algemas nos pulsos, antes de serem transportadas até Belo Horizonte (MG) por um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Relatos recebidos pelo governo Lula indicam maus-tratos durante o voo de deportação, realizado por uma aeronave norte-americana.
Um dos receios com a operação era de gerar um incidente diplomático durante altercação entre brasileiros e funcionários dos EUA. Além disso, havia preocupação de que a administração Trump enviasse outro voo para completar o trajeto de Manaus a Belo Horizonte, o que violaria a soberania nacional.
Providência precisarão ser tomadas, segundo o Itamaraty, para evitar situações semelhantes em futuras repatriações. A retirada das algemas foi determinada pelo Ministério da Justiça, enfatizando um desrespeito aos direitos humanos, enquanto a PF (Polícia Federal) executou a medida.
Lula autorizou o envio de uma aeronave da FAB para garantir que os deportados completassem a viagem com dignidade e segurança, com apoio de saúde durante o trajeto.
O episódio ocorreu em meio à operação de deportação em massa promovida pela administração Trump, que deteve e deportou centenas de imigrantes ilegais, uma das maiores ações de deportação da história dos EUA.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), havia sinalizado que o governo Lula poderia fazer “intervenções” para viabilizar o barateamento dos alimentos no país, porém, a Casa Civil divulgou nota, nesta quarta-feira (22), ajustanto a declaração do chefe da Pasta.
O ministério afirmou que não está em discussão uma intervenção nos preços e, sim medidas que poderão ser implementadas junto aos produtores de alimentos.
“A Casa Civil informa que não está em discussão intervenção de forma artificial para reduzir preço dos alimentos. O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas. Ainda não é possível avançar no detalhamento de tais medidas antes da realização das reuniões que irão tratar do assunto”, explicou a pasta, em nota à imprensa.
Rui Costa se referiu ao termo “intervenção” durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministro”, transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
“A princípio, nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, ministro do Desenvolvimento Rural, que pega as pequenas propriedades, o MDA, e o Ministério da Fazenda, para a gente buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos”, disse Rui Costa, na ocasião.
