Retrocesso

Alckmin critica Meta (M1TA34) por decisão de suspender checagem

Em sua avaliação, as plataformas digitais precisam agir com responsabilidade e bilionários não podem fazer “o que querem”

Foto: Geraldo Alckmin / Flickr
Foto: Geraldo Alckmin / Flickr

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) julgou como retrocesso a decisão da Meta (M1TA34) – dona do Facebook, Instagram e Whatsapp- que encerra a checagem de fatos em suas plataformas nos EUA, de acordo com o portal InfoMoney. 

Em sua avaliação, as plataformas digitais precisam agir com responsabilidade e bilionários não podem fazer “o que querem”. 

“A democracia é uma conquista da civilização e nós não podemos permitir abuso do poder econômico e estruturas econômicas muito fortes prejudicarem o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos”, comentou Alckmin, em entrevista à Rádio Eldorado, na quinta-feira (9). 

“Não é possível você ter plataformas, você ter órgãos de comunicação de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode mentir, difamar, precisa ter responsabilidade; o convívio em sociedade tem direitos e deveres”, completou Alckmin. 

“Não é porque alguém é bilionário que ele pode fazer o que quer”, afirmou, em referência a Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta. 

Sidônio Palmeira critica fim de checagem nas redes sociais da Meta (M1TA34) 

A decisão de Mark Zuckerberg, CEO da Meta (M1TA34), de acabar com o sistema de checagem de fatos do Facebook e do Instagram é considerada “ruim para a democracia” pelo futuro ministro da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Sidônio Palmeira. Ele também defendeu uma regulamentação das redes sociais, embora não tenha detalhado como seria implementada. 

“A [minha] opinião é que isso é ruim pra democracia. Isso é ruim pra democracia. E como enfrentar o debate? Porque você não faz o controle da proliferação do ódio, da desinformação, da fake news. Esse que é o problema. E a gente precisa ter um controle”, afirmou Sidônio, de acordo com o “Valor”. 

“É preciso ter uma regulamentação das redes sociais. Isso tem que estar acontecendo na Europa, nos países daqui [da região]. Por que nos Estados Unidos, muitas vezes, botam pra fora lá o TikTok e não querem? Por que a China barra isso? E por que a gente fica exposto a tudo isso?”, acrescentou. 

As declarações de Palmeira foram feitas durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. 

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