Viagem diplomática

Comissão do senado vai aos EUA negociar taxa; saiba nomes

A viagem está prevista para a última semana do recesso parlamentar brasileiro, entre os dias 29 e 31 de julho.

(Foto: Senado Federal/Reprodução)
(Foto: Senado Federal/Reprodução)

O Senado Federal decidiu nesta quinta-feira (17) uma comissão de oito membros que irá para os EUA com o objetivo de argumentar com o Congresso norte-americano sobre a nova tarifa de importação imposta a produtos brasileiros.

A comissão temporária irá para a Washington, em missão oficial. A viagem está prevista para a última semana do recesso parlamentar brasileiro, entre os dias 29 e 31 de julho. O requerimento para a criação da comissão foi apresentado por Nilsinho Trad (PSD-MS) e aprovado pelo Plenário na terça-feira (15)

“A comissão será responsável por representar institucionalmente o Senado junto ao Congresso dos EUA, com foco no diálogo político de alto nível e na defesa dos interesses estratégicos do Brasil em temas como comércio exterior, investimentos, cadeias produtivas, agricultura e segurança jurídica”, descreve anota de composição da comissão temporária, divulgada na íntegra na Agência Senado.

Confira a lista de participantes completa abaixo:

Presidente
Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE)

Titulares
Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo
Tereza Cristina (PP-MS)
Fernando Farias (MDB-AL)

Suplentes
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
Esperidião Amin (PP-SC)
Rogério Carvalho (PT-SE)
Carlos Viana (Podemos-MG)

EUA devem escalar sanções ao Brasil após operação contra Bolsonaro, diz fonte

Os EUA podem intensificar as sanções impostas ao Brasil, chegando a atingir bancos e o mercado financeiro como um todo, proibindo empresas brasileiras de realizarem negócios com o país norte-americano. As informações são de fontes próximas à Casa Branca.

Segundo as fontes, a possibilidade é real e ganhou força após a operação contra Jair Bolsonaro, realizada nesta sexta-feira (18). “Os EUA estão acompanhando de muito perto os desdobramentos no Brasil”, disseram.

A operação que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente ocorre um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, enviar uma carta a Bolsonaro, na qual afirma que o aliado é alvo de “ataques” de um “sistema injusto”.