O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimonia de sanção dos projetos que formaliza PRONAF e Plano Safra como políticas de estado.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimonia de sanção dos projetos que formaliza PRONAF e Plano Safra como políticas de estado. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, afirmou que a conversa com Donald Trump foi “extraordinariamente boa”. Os governantes fizeram uma ligação para tratar de assuntos de comércio e economia na manhã de segunda-feira (6).

Durante entrevista à  TV Mirante, do Maranhão, Lula afirmou que: “Foi uma conversa extraordinariamente boa. Às vezes, você pensa que as coisas vão acontecer de um jeito, que não vai ter uma boa conversa, e ela acaba sendo muito amigável, de dois presidentes de dois países importantes, das duas maiores democracias do Ocidente”.

O petista também destacou na entrevista que Brasil e EUA têm relações diplomáticas há mais de 200 anos e que o diálogo é fundamental para ampliar a cooperação bilateral. “Era preciso que a gente conversasse, colocasse os nossos problemas em torno de uma mesa. Depois dessa conversa, em que as coisas ficaram mais claras, eu disse para ele o que pensava, ele me disse o que pensava, e ficamos de marcar um encontro presencial”.

Outros membros do governo, como Alckmin e Haddad, e o próprio Trump já haviam sinalizado o sucesso do encontro.

Foi decidido que o secretário do Estado, dos EUA, Marco Rubio, continuará as tratativas com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. De acordo com o Planalto, os presidentes também trocaram telefones pessoais para contato.

Lula reiterou o pedido de retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos brasileiros e das restrições impostas a autoridades nacionais, ressaltando que “não há sentido na taxação que foi feita ao Brasil”.

Tarifaço: conversa entre Lula e Trump é “avanço concreto”, avalia CNI

CNI (Confederação Nacional da Indústria) classificou como um “avanço concreto” a conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump, realizada por videoconferência nesta segunda-feira (6).

Segundo o presidente da entidade, Ricardo Alban, o encontro reforça “o respeito mútuo e a relação entre os dois países”.

“Para a indústria, é muito relevante esse avanço das tratativas. Desde o início, defendemos o diálogo, pautado pelo respeito e pela significância desta parceria bicentenária. Vamos acompanhar e contribuir com o que for possível”, afirmou Alban.