
O governo de São Paulo acaba de encerrar sua agenda internacional na Ásia após reuniões com representantes de empresas em Tóquio, no Japão.
Representada pelo secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, a gestão de Tarcísio de Freitas ( Republicanos), tratou sobre os projetos de concessões público-privadas do túnel imerso Santos-Guarujá (R$ 6,8 bilhões), travessias hídricas (R$ 1,7 bilhão) e o novo Centro Administrativo (R$ 5,4 bilhões).
Os encontros do governo de São Paulo ocorreram com a JBIC (Japan Bank for International Cooperation), a Marubeni Corporation e a JICA (Japan International Cooperation Agency).
Houve também tentativas com grupos empresariais Hitachi e Mizuno.
No encerramento da missão, a comitiva paulista se reuniu com a NEXI (Nippon Export and Investment Insurance) e com representantes do Ministério das Finanças do Japão.
Antes de seguir para o Japão, Benini participou de reuniões na China com representantes de instituições como:
- (Asian Infrastructure Investment Bank) – AIIB
- (Bank of China) – Bank of China
- (China Communications Construction Company) – CCCC
- (China Development Bank) – CDB
- (China-Latin America Infrastructure Forum) – CLAC
- (China Railway Signal & Communication Corporation) – CRSC
- (CRRC Corporation Limited) – CRRC
- (Industrial and Commercial Bank of China) – ICBC
Segundo a Secretaria, os encontros trataram de temas como garantias e mecanismos de mitigação de riscos para investidores estrangeiros interessados nas concessões, além da sustentabilidade nas obras de infraestrutura.
A comitiva também foi composta pelo presidente da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), André Isper, e pelo diretor de Artesp (Assuntos Corporativos da Companhia Paulista de Parcerias), Augusto Almudin.
A expectativa é que essas parcerias gerem benefícios que vão além das melhorias na infraestrutura. A criação de empregos, a mobilidade urbana e a eficiência dos serviços públicos estão entre os principais resultados esperados.
Novos empregos: os investimentos previstos devem impulsionar a geração de vagas no mercado de trabalho local.
Inovação: a introdução de tecnologia e know-how, especialmente das empresas asiáticas, pode transformar setores estratégicos.