Fazenda

Haddad apresenta prioridades na área econômica ao Senado

“Vamos deixar as divergências de lado e, com esse espírito, estamos aqui para fazer a diferença enquanto Parlamento na agenda do Brasil", disse presidente do Senado

Haddad / Brasil
Fernando Haddad / Foto: Washington Costa/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), se encontraram nesta terça-feira (11), na Residência Oficial da Casa, para discutir as prioridades da pasta em 2025.

Alcolumbre defendeu uma atuação conjunta para impulsionar a agenda econômica do país e solicitou que os parlamentares deixem as diferenças políticas de lado.

“Vamos deixar as divergências de lado e, com esse espírito, estamos aqui para fazer a diferença enquanto Parlamento na agenda do Brasil, mas principalmente dos brasileiros”, disse Alcolumbre, ressaltando a necessidade de cooperação entre Senado, Câmara e governo federal. As informações são do “Exame”.

O presidente do Senado afirmou que os ministros conversaram sobre a agenda proposta pelo governo e lembrou que Haddad já tratou do tema com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).

“Eu tenho certeza de que essa relação de pacificação entre a Câmara e o Senado vai fazer com que a gente colha bons frutos, pois teremos um Legislativo forte e unido […] e tenho certeza de que a recíproca é verdadeira do lado do governo para com o Poder Legislativo”, afirmou.

Além disso, Alcolumbre se colocou como interlocutor entre os Poderes para facilitar a comunicação.

“Esse é apenas o primeiro encontro de muitos que teremos para conversarmos sobre o futuro do Brasil sem aspecto ideológico, político ou partidário. Que a gente possa buscar, a partir dessas reuniões, as nossas convergências e deixar um pouco das divergências de lado em prol do Brasil e dos brasileiros”, disse.

Haddad: Fazenda aguarda orientação de Lula sobre taxação dos EUA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a equipe econômica aguarda uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto às possíveis medidas de retaliação à política de taxação dos EUA sobre importação de aço e ferro.

“Vamos aguardar a orientação do presidente da república [Lula], depois de efetivamente implementadas”, disse Haddad sobre a possibilidade do governo brasileiro taxar as big techs dos EUA como forma de retaliação.

O governo federal espera que o país norte-americano faça um anúncio concreto sobre as medidas para fazer uma eventual manifestação sobre o tema, disse Haddad.

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