
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entra de férias nesta segunda-feira (16), com retorno previsto para o dia 22 de junho. Durante sua ausência, o comando da pasta ficará com o secretário-executivo Dario Durigan, em um momento sensível: o debate em torno do (Projeto de Decreto Legislativo) PDL que busca derrubar o aumento do (Imposto sobre Operações Financeiras) IOF.
As férias de Haddad, inicialmente marcadas para julho, foram antecipadas por questões relacionadas ao sistema de banco de horas do governo. O ministro tem direito a 28 dias de folga em 2025, mas precisou cancelar parte do recesso de janeiro para lidar com o atraso na aprovação do Orçamento.
Votação urgente na Câmara
Também nesta segunda, a Câmara dos Deputados deve votar a urgência do projeto que revoga o decreto sobre o IOF. Para aprovação, são necessários ao menos 257 votos favoráveis dos 513 parlamentares. A medida, se aprovada, acelera a tramitação da proposta, permitindo que ela vá diretamente ao plenário, sem passar por comissões.
Articulação política no fim de semana
Diante do risco de derrota legislativa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se no sábado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no Palácio da Alvorada.
Também participaram do encontro os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira é o relator do projeto que propõe ampliar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. A reunião durou cerca de uma hora.