O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi eleito um dos 100 líderes climáticos mais influentes nos negócios em 2024 pela revista Time, figurando na categoria “Titãs” ao lado de personalidades como Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, e Bill Gates.
Haddad é o único brasileiro na lista e destacou à revista a importância de considerar a conexão entre o clima e as finanças internacionais: “É impossível enfrentar o desafio climático sem olhar para sua conexão íntima com as finanças internacionais”, afirmou.
Conforme informações do Valor, o plano climático de Haddad busca demonstrar que é possível conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda econômica produtiva. Essa mensagem será reforçada pelo Brasil durante a presidência do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro na próxima semana, e na COP30, marcada para 2025, em Belém.
Reconhecido como defensor da agenda sustentável, Haddad liderou projetos significativos para enfrentar as mudanças climáticas integrando finanças e sustentabilidade. Entre eles, destacam-se a emissão de títulos verdes pelo Tesouro Nacional e a criação da Plataforma Brasil de Investimento Climático e para a Transformação Ecológica, iniciativa destinada a atrair capital internacional para projetos de economia verde no Brasil.
Haddad diz que haverá corte de gastos em mais um ministério
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a inclusão de mais um ministério nas medidas de corte de gastos do governo. Haddad, no entanto, não especificou qual pasta será afetada pela nova diretriz.
“As reuniões com os ministros do Trabalho, Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde e Educação já foram concluídas. Agora, o presidente pediu para incluir mais um ministério nesse esforço, uma negociação que deve ser concluída até quarta-feira”, declarou Haddad, segundo “O Globo”.
Apesar de não revelar detalhes, o ministro indicou que o processo já está avançado e que a inclusão do novo ministério pode ser finalizada em breve, caso haja “boa vontade” por parte dos envolvidos.
Haddad também ressaltou que o debate sobre o pacote de ajuste fiscal com as principais pastas já foi encerrado, afirmando que a proposta não sofreu desidratação, apesar de algumas adaptações terem sido feitas. “Houve ajustes incorporados ao pacote de gastos, mas não chamaria de desidratação”, afirmou o ministro.