Política

Haddad diz que Lula dará última palavra em arcabouço fiscal

Segundo Haddad, a proposta fiscal já foi finalizada pelo Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (13) que pretende apresentar nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao vice, Geraldo Alckmin (PSB), o projeto sobre o novo arcabouço fiscal.

De acordo com Haddad, a proposta já foi finalizada pelo Ministério da Fazenda e aguarda a última palavra do presidente Lula para poder divulgá-la ao público.

Lula deve anunciar candidatos a diretoria do BC nos próximos dias

O Banco Central deve conhecer os candidatos à diretoria nos próximos dias, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). De acordo com o ministro, os nomes indicados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), serão nomes técnicos. “Não vai ter dificuldade nenhuma no Senado”, afirmou.

Haddad contou, em evento organizado pelos jornais “Valor Econômico” e “O Globo”, que a demora no anúncio dos nomes se deu porque o presidente Lula quis aguardar que as comissões terminassem de se instalar para poder fazer a sabatina dos candidatos com tranquilidade. “Acho que está valorizado demais esse assunto”, ressaltou o ministro da Fazenda.

Haddad diz que quebra de SVB não deve desencadear crise global

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ainda afirmou nesta segunda-feira (13) que, apesar das quebras do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signatura Bank, não enxerga o risco de uma crise sistêmica na economia global. As informações são do portal “G1”.

Isso porque, segundo Haddad, o SVB é um banco regional, com carteira “descasada” do restante do sistema financeiro. Por conta disso, há a tensão nos mercados e o início de uma aversão ao risco por parte dos investidores. Mas que, aparentemente, não desencadeará uma crise global, apesar da gravidade.

“Aparentemente, não [vai gerar crise sistêmica]. Não vi ninguém tratar como Lehman Brothers, é grave o que aconteceu”, declarou.

Haddad ainda falou sobre a taxa de juros brasileira. De acordo com o ministro, mesmo em um cenário mais incerto, o Brasil ainda tem “gordura” para viabilizar uma queda na taxa Selic, já que as expectativas de inflação seguem “comportadas”.

Na semana passada, os analistas do mercado elevaram a estimativa de inflação deste ano para 5,96% (acima do teto do sistema de metas) e mantiveram em 4,02% a projeção para 2023 (ainda dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas).

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile