Política

Henrique Meirelles declara apoio a Lula

O anúncio foi feito nesta segunda-feira durante um evento em São Paulo que reuniu oito ex-candidatos à Presidência

Henrique Meirelles (União Brasil), ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (19) durante um evento em São Paulo, que reuniu além de Lula, oito ex-candidatos à Presidência da República.

Isso me fez participar hoje do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona, e o que pode funcionar no Brasil. pic.twitter.com/QrnY9BzhhA

— Henrique Meirelles (@meirelles) September 19, 2022

“A foto que circulou na manhã de hoje da reunião de Lula seria impensável alguns meses atrás, da esquerda para direita temos Boulos, Luciana Genro, Cristóvão Buarque, Marina Silva, Alckmin, Lula, Haddad e Meirelles. Ao que tudo indica essa foto foi uma reedição da Carta ao Povo Brasileiro no sentido que Lula deixa claro que irá ficar ao centro econômico”, afirmou André Perfeito, economista-chefe da Necton. 

Ao longo desta segunda-feira, Henrique Meirelles relembrou em seu Twitter (TWTR34) todos seus feitos enquanto presidente do BC durante o governo do petista. Em um desses tweets, o economistas ressaltou o período da crise financeira de 2008, quando “o Brasil teve a menor e mais curta recessão no mundo”. 

Além de Meirelles, outros candidatos declararam apoio a Lula 

Além de Henrique Meirelles, outros ex-candidatos à Presidência da República formalizaram apoio a Lula nesta segunda-feira durante um evento em São Paulo. Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), Cristovam Buarque (Cidadania), José Vicente Goulart (PCdoB), Luciana Genro (PSOL) e Fernando Haddad (PT) também irão apoiar o petista. 

Durante a reunião, a psolista Luciana Genro, que já foi filiada ao PT, defendeu o voto em Lula como uma maneira de barrar o “projeto fascista” de Bolsonaro.

“O projeto representado pelo Bolsonaro, embora não tenha conseguido ser implementado, é um projeto fascista. É um projeto racista, misógino, LGBT-fóbico, um projeto discriminatório e violento”, falou.

Curiosamente, Henrique Meirelles está filiado ao União Brasil, partido que tem a senadora Soraya Thronicke como candidata à Presidência. Além do ex-presidente do BC, Buarque, do Cidadania, também pertence a um partido que tem outro candidato ao Palácio do Planalto: a senadora Simone Tebet (MDB).