Política

IGP-10 de fevereiro tem deflação de 0,65%

Em fevereiro de 2023, o índice variara 0,02% no mês e acumulava elevação de 2,26% em 12 meses

O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou uma deflação de 0,65% em fevereiro, após apresentar uma inflação de 0,42% em janeiro, resultando em uma queda acumulada de 3,84% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice havia variado 0,02% no mês e acumulado uma elevação de 2,26% nos 12 meses anteriores.

Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo -10 (IPA-10) registrou uma queda de 1,08% em fevereiro. No mês anterior, havia apresentado um aumento de 0,42%. Na análise por estágios de processamento, a variação dos preços dos Bens Finais foi de 1,04% em janeiro para 0,33% em fevereiro.

A maior contribuição para esse resultado veio do subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,91% para 3,90%. O índice referente a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, apresentou uma queda de 0,09% em fevereiro. No mês anterior, a taxa havia subido 0,38%.

Outros dados

A taxa do grupo Bens Intermediários foi de uma queda de 1,42% em janeiro para uma redução de 0,93% em fevereiro. A principal contribuição para essa redução menos intensa do grupo veio do subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja retração passou de 6,12% para 3,36%.

O índice de Bens Intermediários “ex”, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,48% em fevereiro, ante queda de 0,50%, no mês anterior. O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,88% em janeiro para -2,63% em fevereiro. As principais contribuições para a desaceleração da taxa do grupo partiram dos seguintes itens: soja em grão (-1,26% para -15,01%), milho em grão (10,52% para -4,99%) e minério de ferro (3,65% para -1,05%).

Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: mandioca/aipim (-2,61% para 10,45%), leite in natura (-0,74% para 3,12%) e cana-de-açúcar (-1,35% para -0,42%).