Política

IPCA-15 avança em 0,51% em maio, 0,6% a menos que em abril

O indicador acumula alta de 4,07% em 12 meses.

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), prévia da inflação social, subiu 0,51% em maio, informou nesta quinta-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em abril, a alta foi de 0,57%. O indicador apresentou alta 0,59% no mesmo mês do ano passado.

O resultado veio abaixo das expectativas do mercado. A equipe de análise do BTG Pactual previa variação positiva de 0,62%, enquanto a Warren esperava 0,65%. A mediana das projeções era de uma alta de 0,64%, segundo a Investing. Mesmo assim, a previsão da inflação no fim do ano segue acima do esperado. De acordo com o último boletim Focus, do BC (Banco Central), a previsão é de que o IPCA encerre o ano em 5,80%.

Saúde e Cuidados Pessoais são destaques no IPCA-15

Dos nove grupos de produtos e serviços avaliados, sete tiveram alta, e o setor de Saúde e Cuidados Pessoais puxam a lista com a alta de 1,49%, seguido de Alimentação e Bebidas com aumento de 0,94% e em terceiro, a Habitação com 0,43. O grupo de saúde teve alta nos preços dos produtos farmacêuticos de 2,68%. Segundo o IBGE, o aumento é graças ao reajuste no valor dos produtos de até 5,56%.

Os dois colocados seguintes também avançaram de forma mais expressiva, os preços da alimentação no domicílio foram os que mais subiram, com avanço de 1,02%. Na alimentação fora do domicílio subiu para 0,73% em maio.

Já na Habitação, os destaques vieram da energia elétrica residencial, com alta de 0,51% e logo depois  a taxa de água e esgoto com 1,24%, após reajustes nas tarifas em alguns estados.

Boletim Focus: projeção para inflação de 2023 cai para 5,80%

A inflação voltou a subir em abril, segundo o boletim do Focus, divulgado nesta terça-feira (2), pelo BC (Banco Central). As expectativas do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2023 indicaram que as projeções passaram de 6,04% para 6,05%. A estimativa para 2024 se manteve em 4,8%, as de 2025 e 2026 também permaneceram em 4%. 

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