Política

Ipec: Lula soma 55% no 2º turno, e Bolsonaro aparece com 45%

Ipec entrevistou 2.000 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais

Em nova pesquisa do Ipec, antigo Ibope, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está liderando a disputa presidencial neste 2º turno, somando 55% dos votos válidos. Jair Bolsonaro (PL), em contrapartida, somou 45% dos votos válidos. 

No primeiro turno da eleição 2022, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

O Ipec, instituto criado no ano passado por executivos do Ibope Inteligência, ouviu 2.000 entrevistados, entre os 3 e 5 de outubro, em 129 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02736/2022.

Lula e Bolsonaro recebem apoios importantes

Tanto Lula (PT) quanto Bolsonaro (PL) têm acumulado apoios importantes nesta semana. O petista já possui o apoio de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), FHC (PSDB) e Hélder Barbalho (MDB). O atual presidente, em contrapartida, já recebeu o apoio de inúmeros governadores: Romeu Zema (NOVO), Claúdio Castro (PL), Rodrigo Gárcia (PSDB), Ibaneis Rocha (MDB), Ronaldo Caiado (UB) e Ratinho Jr. (PSD). Além disso, Bolsonaro já recebeu apoio de Sérgio Moro (UB). 

Persio Arida, um dos pais do Plano Real, declara voto em Lula

O economista Persio Arida, um dos responsáveis pelo Plano Real, declarou nesta quarta-feira (5) que votará no candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Arida disse que a principal razão para seu voto está no seu entendimento de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um risco à estabilidade institucional do Brasil.

“A principal razão é contribuir com a defesa democrática, que é o nosso bem maior. Não é de agora que tenho dito que o Bolsonaro é um risco à estabilidade institucional e ao equilíbrio dos Poderes”, disse Arida.

Mesmo assim, ele também apontou outras razões, dizendo que o candidato pelo PL não entregou o que prometeu. “Não fez abertura de mercado, nem reforma tributária, muito menos as privatizações que prometeu. A única privatização, a da Eletrobras, é a pior da história”, opinou.