O estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está estável, após a cirurgia intracraniana a qual o mesmo foi submetido na segunda-feira (9), porém, ele segue afastado das atividades oficiais, informou sua equipe médica. Com isso, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, veio a público tranquilizar o eleitorado e afirmou que ele “já, já estará de volta” ao exercício do mandato.
Em publicação no Instagram, Janja aproveitou para agrader pelas “orações, afeto e boas energias” que o presidente Lula tem recebido desde o procedimento foi comunicado. “Ele, que ama cuidar das pessoas, está recebendo todo o cuidado necessário para uma rápida recuperação. Já, já ele estará de volta”, disse a primeira-dama.
“Depois da cirurgia muito bem-sucedida, a angústia desta noite deu espaço para a tranquilidade e para a certeza de que, com a dedicação da equipe médica e com a fé e o amor do povo, em breve ele estará novamente de volta ao trabalho. Por isso, fiquem tranquilos!”, escreveu Janja em sua rede social.
Além dela, os ministros que compõem o governo se solidarizaram com Lula, que passou por uma cirurgia de “trepanação” no ínicio da semana para drenar um sangramento intracraniano decorrente da queda que sofreu em outubro.
Antes do procedimento, durante encontro com ministros, o mandatário reclamou de fortes dores de cabeça e sonolência. Segundo um dos membros que participou das reuniões, o presidente se queixou de desconforto ainda no ínicio da tarde de segunda-feira.
Padilha: Lula hospitalizado não impede aprovação do pacote fiscal
Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais, afirmou nesta terça-feira (10) que a hospitalização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não impede a aprovação do pacote fiscal pelo Congresso Nacional ainda neste ano.
“O fato de Lula estar hospitalizado não impede o compromisso de votações no Congresso para que possamos concluir o ano com regras do marco fiscal consolidadas”, afirmou o ministro durante um fórum de governadores em Brasília (DF).
Na véspera do evento, os presidentes da Câmara e do Senado – Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente – se comprometeram, em reunião com Lula, a fazer “tudo o que fosse necessário” para a votação das medidas que reforçam o marco fiscal, de acordo com Padilha.
Os médicos do presidente Lula afirmam que seu estado de saúde é estável e que ele não teve sequelas.
Segundo a equipe, Lula passou por um procedimento chamado “trepanação” para drenar um hematoma intracraniano que resultou em uma queda sofrida em outubro. O mandatário foi levado ao hospital após queixas de fortes dores de cabeça.